Segundo a ruidosa publicidade que faz, há um concurso que insiste em formar «excêntricos». Ou «chêntricos», como diz apressadamente.
«Ex+cêntrico» indica que o «centro» está «fora». E, de facto, o centro de quem aposta está fora de si; está na fortuna que espera obter.
Se pensarmos bem, o cristão é (devia ser sempre) um «excêntrico».
O centro do cristão não pode estar de si; tem de estar fora de si.
O centro do cristão há-de ser sempre Cristo e aqueles a quem Cristo o envia.
Afinal, desde há dois mil anos, o Mestre anda a formar «excêntricos».
Estaremos dispostos a ser «excêntricos»?
Não há maior fortuna do que ser «excêntrico», do que cada ter o seu centro em Cristo!