Só há verdade quando há totalidade.
Eis o que sabemos desde Aristóteles. Eis o que nos tem sido recordado por mestres como Hegel ou Hans Urs von Balthasar, entre outros.
Assim sendo e como alerta Paul Ricoeur, a comunicação, para ser verdadeira, teria de ser sempre total.
O problema é que, mesmo que o quisesse, dificilmente o conseguiria.
No que vemos, ouvimos e lemos, limitamo-nos, por isso, a parcelas, a aproximações.
Já é bom quando não há negações nem distorções. Se não nos pode dar (toda) a verdade, que, pelo menos, a comunicação não nos afaste dela!