De Evágrio Pôntico a 17 de Março de 2014 às 14:29
Sr. Padre João, parece-me que a dívida nunca mais acabará, se o sistema e o regime políticos não mudarem...
É que a tal "austeridade" impende somente sobre os mais fracos de rendimentos, sobremaneira os aposentados.
A crise só poderá acabar (e as dívidas solvidas) :
1.Reduzindo o número de deputados parasitas, e extinguindo tantos cargos governamentais, inúteis e desnecessários, criados para os ladrões deste regime prosperarem sem trabalhar.
2.Extinguindo muitas fundações e organismos estatais, a maioria deles duplicados. E empresas municipais, sem utilidade nenhuma, que surgiram apenas para colocar gente do partido a vencer bons ordenados.
3.Acabando com os "tachos" de tantos miúdos, sem experiência ou competência alguma, contratados, como "boys juniores", para assessores de ministros e ministérios, com vencimentos escandalosos... enquanto jovens, com qualidades, conhecimentos e qualificações bem superiores, se arrastam sem emprego, ou a vencer uma miséria...!
4.Cortando a sério nas reformas sumptuosas e escandalosas de gente que tem várias delas, sem ter descontado quase nada…
5.Cortando em vencimentos principescos de algumas profissões: altas patentes militares (em número absurdamente elevado para as reais necessidades do País); Juízes dos tribunais superiores (o Trib. Const., por exemplo, é uma excrescência: não tem razão de existir…)… etc., etc.
6.Extinguindo as mordomias de ex-presidentes da república, coisa impensável em qualquer País, muito menos num país pobre de recursos...!
7.E muito e muitos mais cortes a sério se haveria de fazer…
E, finalmente:
8. Julgando e condenando os políticos que, ao longo dos anos, irresponsavelmente, geriram muito mal - criminosamente - os dinheiros públicos e, com tais práticas (dolosas, tantas vezes ! ), comprometeram a estabilidade financeira de Portugal !
9. Remetendo os partidos políticos para o lugar onde merecem estar: fora do País !
10. Substituir a corja política por HOMENS ÍNTEGROS E HONESTOS, PATRIOTAS DE GEMA, que reconduziriam Portugal aos caminhos de prosperidade, de ordem e segurança, onde se pudesse viver em clima de confiança e paz, como bem merece este Povo de gente boa e humilde, tão maltratado pela canalha política que se apoderou do nosso País !
De Anónimo a 18 de Março de 2014 às 00:27
Caro Evágrio , concordo em quase tudo com o que diz, muito oportuno. Enumera muitos dos agentes que estão na origem da nossa dívida e que se mantêm incólumes, intocáveis. Contudo discordo quando refere a inutilidade do Tribunal Constitucional. Sem a sua existência, a situação ainda seria mais calamitosa para todos os cidadãos que trabalham por conta de outrem, e para os pensionistas. Os pobres estariam ainda mais pobres e os ricos ainda mais ricos. Felizmente que ele existe, e tem cumprido bem a função que lhe foi cometida. Consequentemente, a dívida tem de aumentar, se não houver coragem para expurgar tudo o que é excessivo, inútil.
De Evágrio Pôntico a 18 de Março de 2014 às 10:41
Caro Anónimo,
obrigado pela partilha.
Quando digo que o Trib. Const. é uma excrescência, sei do que falo. As funções que lhe estão atribuídas poderiam ser cabalmente desempenhadas pelo Supremo, podendo facilmente criar-se uma Secção que analisasse com rigor as questões relacionadas com as inconstitucionalidades.
Os Juízes do Supremo têm até mais competência e experiência que os do Const. Por outro lado, como se sabe, o Trib. Const. é de cariz político, pois os seus membros são designados pelos partidos...
Em termos de imparcialidade, o Supremo daria maiores garantias. E o País pouparia bastante dinheiro, com a extinção de um Trib. especializado, que, ao fim e ao cabo, é perfeitamente dispensável, pois as suas funções poderiam, como disse, ser desempenhadas pelo Supremo.
Cumprimentos, com votos de boa saúde e de Paz e Bem.
De Anónimo a 18 de Março de 2014 às 23:40
Talvez tenha razão, caro Evágrio , no que concerne à constituição do T.C . , por elementos ligados aos partidos. Mas, não obstante isso, temos de convir que ele tem sabido separar as águas, e não se tem deixado arrastar pela nem sempre transparência das mesmas. Uma santa noite.