Está visto. Para quem manda, o fim da crise não consistirá no fim da austeridade.
O fim da crise consistirá, quando muito, no não agravamento (ou no menor agravamento) da austeridade.
O fim da crise não será, pois, o regresso ao passado. Será uma mera interrupção do espinhoso presente.
Quanto ao futuro, Zigmunt Bauman diz que ele acabou.
De facto, é o que muitos querem. Mas a esperança ainda não desistiu de nós.
Vamos acreditar. O melhor deixará de vir?