O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2014

Está visto. Para quem manda, o fim da crise não consistirá no fim da austeridade.

O fim da crise consistirá, quando muito, no não agravamento (ou no menor agravamento) da austeridade.

O fim da crise não será, pois, o regresso ao passado. Será uma mera interrupção do espinhoso presente.

Quanto ao futuro, Zigmunt Bauman diz que ele acabou.

De facto, é o que muitos querem. Mas a esperança ainda não desistiu de nós.

Vamos acreditar. O melhor deixará de vir?

publicado por Theosfera às 10:24

De Anónimo a 21 de Fevereiro de 2014 às 15:39
O problema não está na Democracia. O problema está onde sempre esteve: no poder.

Com Salazar, havia meia dúzia de famílias privilegiadas que dominavam economicamente o país. Com Salazar, milhões de portugueses tiveram que emigrar devido à pobreza que assolava o país. Com Salazar, os cofres do tesouro estavam repletos, mas grande parte dos cidadãos, ou estava na fome ou nas prisões do regime. Com Salazar, perseguiu-se o bispo do Porto e assassinou-se Humberto Delgado. Com Salazar, perseguiu-se Aristides Sousa Mendes por ter salvo milhares de judeus de morte certa.Com Salazar, o escândalo do Ballet Rose foi abafado. Com Salazar, o país viveu a agrura de um regime profundamente hipócrita e criminoso.

Mas, repito, o problema está onde sempre esteve: no Poder.

E, para deixar de estar tão radicado no Poder, só uma resposta pode ser dada: O controlo cívico dos cidadãos e a socialização da riqueza, democraticamente controlada por meios fiscalmente eficientes e proporcionados.

O resto é chover no molhado.

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