O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sábado, 01 de Novembro de 2014

 

Como muita gente neste dia, também fui ao cemitério.

Também rezei no cemitério. Também chorei no cemitério. Também sorri no cemitério.

O cemitério, de certa forma, é um lugar onde os mortos pós-vivem e os vivos pré-morrem.

Sentimos que onde os mortos já estão nós também estaremos.

Prefiro, no entanto, pensar que o cemitério é sobretudo um lugar onde se (re)nasce.

A sepultura sabe a morte, mas também pode saber a vida.

Ela é uma espécie de berço que acolhe o nosso nascimento para Deus, para a vida eterna.

Nada disto é fácil. Mas tudo isto acaba por ser belo.

Sim, reconheço que se trata de uma beleza sofrida, envolta em lágrimas.

Hoje, uma vez mais, recordei os ideais vivos de tantos mortos. E lembrei os ideais nada mortos de tantos vivos.

Porque, no cemitério e à sua volta, há tanta gente de lágrima na face. Mas com um sorriso amigo que volta a acender a chama pura da nossa infância. E dos ideais que nela amanheceram!

 

publicado por Theosfera às 19:24

mais sobre mim
pesquisar
 
Novembro 2014
D
S
T
Q
Q
S
S

1

2
3
4
5
6
7
8

9





Últ. comentários
Sublimes palavras Dr. João Teixeira. Maravilhosa h...
E como iremos sentir a sua falta... Alguém tão bom...
Profundo e belo!
Simplesmente sublime!
Só o bem faz bem! Concordo.
Sem o que fomos não somos nem seremos.
Nunca nos renovaremos interiormente,sem aperfeiçoa...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
Sem corrigirmos o que esteve menos bem naquilo que...
hora
Relogio com Javascript

blogs SAPO


Universidade de Aveiro