O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Sexta-feira, 06 de Fevereiro de 2015

Afinal, uma vida tem preço? Qual é o preço de uma vida?

O absurdo das perguntas só é superado pelo contra-senso de algumas respostas.

Há dois mil anos, houve uma vida avaliada em 30 moedas (Mt 26, 15). Foi o preço acordado para que uma vida fosse eliminada.

Nos últimos dias, há várias vidas avaliadas em 42 mil euros. É o preço fixado para que tais vidas sejam salvas.

Havendo uma percepção clara da hierarquia de valores, não há lugar para qualquer hesitação.

Aprendemos, desde sempre, que uma única vida vale mais que todo o dinheiro do mundo.

Assim sendo, quando os dois valores estivessem em confronto, a opção deveria ser sempre pela vida.

Mais vale sacrificar o dinheiro pela vida do que a vida pelo dinheiro.

Só que nem sempre as palavras dos lábios estão em sintonia com as atitudes que se tomam.

É claro que é na vida que se ganha dinheiro. Mas é preocupante notar que se pretenda ganhar tanto dinheiro com a vida.

Dizem (embora, como é óbvio, não possa confirmar) que a produção do medicamento de que tanto se fala varia entre os 60 e os 120 euros.

Como entender que ele seja posto à venda por 42 mil euros?

Haverá muitas explicações plausíveis. Mas será que existe alguma justificação aceitável?

Uma coisa é pagar os custos. Outra coisa é alimentar o lucro.

Procuremos meditar e pôr as coisas no seu devido lugar.

Uma vida é uma vida. O seu valor está infinitamente acima de todos os valores!

publicado por Theosfera às 10:06

De A. a 6 de Fevereiro de 2015 às 13:08
Na verdade, a Vida não tem um preço por tabela nem se pode negar a Vida a ninguém, mas...
Sei que este "mas" é um bocado estúpido, todavia, visto que a saúde, quer queiramos quer não queiramos, tem um preço e é, portanto, a justificação moral para um negócio sem qualquer escrúpulos!... Ora, se assim é, a indústria farmacêutica tudo faz para que a saúde se torne muito precária, obrigando-a, a saúde, a uma relação de prolongamento da Vida, muita da qual sem qualquer dignidade ou a mínima qualidade!...
Custa ver as pessoas pouco fazerem pela sua saúde e só estarem atidos ao milagre da cura para situações irremediáveis ou quase!... Seguimos à risca todos os conselhos que podem levar-nos ao limiar dos nosso sofrimento até chegarmos à realidade desse sofrimento, vivendo um dia de cada vez, mas, como se cada dia fosse o último, tal como interessa à indústria em causa, e o dia seguinte acaba por chegar todos os dias, depois de abusos e maus tratos auto infligidos, tanto ao corpo quanto à Alma!... Embriagámo-nos, prostituímo-nos, drogamo-nos em busca da sensação do medo perdido à morte, etc, etc… depois, é o que é, alguém terá de responsabilizar-se ou ser responsabilizado pela morte de quem não quis saber da sua própria vida para nada ou por algo que pareceu-lhe, numa ilusão qualquer da sua vida, a promessa e sensação da vida eterna!... E são estes “activos”, que sempre se desprezaram, os que não se importam de ser cobaias de um novo fármaco, de uma nova droga com efeitos secundários imprevisíveis!... Como é o caso de muitos casos, como é o caso da falta de ética e total desprezo pela Vida Humana, em proveito daqueles que a valorizam, atribuindo-lhe um valor que um Estado ou Governo terá de pagar!...
Os verdadeiro doentes sem culpa é que as pagam, enquanto os artistas se convertem em actores sofríveis na aparente hora da morte… mas eficazes!...


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