Às vezes, o mundo parece uma longa (e prolongada) central de ódio.
O que se ouve, o que se vê e o que se lê não parecem dar margem para grandes alternativas.
Acresce que o ódio das palavras rapidamente é transponível para o ódio das atitudes.
Mata-se com assustadora facilidade. Calunia-se (que é outra forma de matar) com aflitiva insistência.
Todos saem a perder.
As vítimas perdem, como é óbvio. Mas os provocadores também não costumam ganhar muito. Nem por muito tempo.
É tempo de acabar com o ódio!