O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Terça-feira, 24 de Abril de 2018
  1. Ser discípulo é mais do que ser aluno. Enquanto o aluno ouve o professor, o discípulo segue o mestre.

A preocupação do discípulo não é apenas reproduzir a mensagem do mestre; é também — e acima de tudo — viver a vida do mestre.

 

  1. É por isso que ao discípulo não basta falar «como» o mestre.

O objectivo — e a suprema realização — do discípulo é viver «como» o seu mestre (cf. Mt 10, 25).


  1. Uma vez que o cristão é aquele que segue a Cristo (cf. 1Ped 2, 21), então ser cristão é ser «como» Cristo.

Sucede que este «como», mais do que comparativo, é visceralmente causal.


  1. Para o cristão, Cristo é mais do que uma referência.

Para o cristão, Cristo é «a» essência: a essência da sua existência.


  1. O cristão não olha para Cristo como facultativo, mas como imperativo.

«Como» Cristo foi, assim deve ser o cristão (cf. Jo 13, 15).


  1. Na sua identificação com Cristo, o cristão encontra três prioridades: «servir», «amar» e «unir».

Deste modo, a chave da identidade cristã consiste em ser triplamente «como» Cristo: em servir «como» Cristo, em amar «como» Cristo e em unir «como» Cristo.


  1. O serviço, o amor e a unidade foram sempre fundamentais para Cristo. Como não haveriam de ser prioritários para o cristão?

Cristo apresenta-Se como aquele que serve, como aquele que ama e como aquele que une. Que pode fazer o cristão senão servir, amar e unir? As vivências de Cristo têm de ser urgências para o cristão.


  1. O que Cristo diz de Si é o que propõe ao cristão.

«Como» Cristo veio para servir (cf. Mt 20, 28), também o cristão é chamado a ser servidor (cf. Mt 20, 27).


  1. «Como» Cristo amou, também o cristão deve amar (cf. Jo 15, 12; 13, 34).

E «como» Cristo está unido ao Pai e ao Espírito Santo, também os cristãos hão-de estar unidos entre si (cf. Jo 17, 21). Só assim será perfeita a unidade em cada comunidade (cf. Jo 17, 23).


  1. O preceito eucarístico (cf. 1Cor 11, 24) e o mandato missionário (cf. Mc 16, 15) visam precisamente manter a perenidade do serviço, do amor e da unidade.

Os cristãos fazem memória de Cristo e vão pelo mundo em nome de Cristo para a todos servir, para a todos amar e para todos unir. Haverá missão mais bela?

publicado por Theosfera às 10:18

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