As máquinas feitas por homens estão, paulatinamente, a ocupar o lugar dos homens.
É a paradoxal situação em que aquilo que é feito por nós acaba por se virar contra nós.
Como é sabido, um dos factores do desemprego é o crescente recurso à tecnologia. Como lidar com isto?
Não deixa de ser espantoso notar como um dos grandes magnatas da tecnologia aparece a defender a taxação da utilização de robôs.
Segundo a proposta de Bill Gates, o valor apurado com essa tributação deverá reverter para a criação de empregos com características mais humanistas, como a empatia e a sensibilidade.
É que empatia e sensibilidade, os robôs não conseguem ter. Mas há seres humanos que também não parecem possuí-las.
É impossível humanizar as máquinas. Mas será que ainda é possível (re)humanizar os homens?