Admiro quem sabe e partilha sem alarde.
Admiro quem acha que não sabe e, humildemente, empreende na procura do saber.
Temo aqueles que, não sabendo, presumem que sabem e agem em função do seu presumido saber. Bem dizia Goethe: «Nada mais assustador que a ignorância em acção».
É que, além de preocupante, a ignorância é atrevida, agressiva. Chega-se à frente, ocupa o espaço e tolhe alternativas.
Não olhemos para quem aparece no palco. Procuremos quem anda na penumbra.
Na procura das soluções, os povos não podem continuar a fazer o escrutínio pelo mero espectáculo mediático!
É preciso ir mais fundo e ver (muito) mais longe!