O acontecimento de Deus nos acontecimentos dos homens. A atmosfera é sempre alimentada por uma surpreendente Theosfera.

Quarta-feira, 07 de Novembro de 2012

As democracias ocidentais têm tido, nos últimos tempos, um comportamento uniforme: afastam os governantes.

Os Estados Unidos contrariaram essa tendência. E nem se pode dizer que a situação económica e social seja brilhante. Longe disso. Há um desencanto muito grande em relação ao primeiro mandato de Obama.

Como se explica então que o presidente tenha sido reeleito?

Há uma frase no seu discurso de vitória que explica (quase) tudo. Foi quando ele disse que «o melhor ainda está para vir».

A perspicácia de Obama foi ter orientado a campanha não para o (seu) passado, mas para o futuro. Implicitamente, ele próprio reconhece que houve falhas. Mas quis também deixar bem claro que se sente em condições de fazer melhor no futuro.

Ou seja, Obama continua a alimentar o sonho e a acariciar a esperança. E quando há esperança, também há fé.

As pessoas acreditam não tanto em quem realiza, mas sobretudo em quem aponta, em quem orienta, em quem conduz.

É estranho um executivo continuar a fazer promessas. Mas o certo é que o povo continua a acreditar. E, hoje por hoje, quando pouco (mais) resta, subsiste a crença.

Obama ganhou porque acredita. E porque levou as pessoas a acreditar!

publicado por Theosfera às 09:56

Obama acabou de falar, mas antes de falar já tinha clicado.

Sinais dos tempos.

Roosevelt foi o primeiro presidente da rádio. Kennedy foi o primeiro presidente da televisão. Obama está a mostrar-se como o primeiro presidente da net.

E, já agora, passadas as eleições de 2012, já se fala das eleições de 2106. E o nome que se avança parece ter selo de vitória: Clinton! Depois do marido Bill, estará a chegar a hora da esposa Hillary!

publicado por Theosfera às 09:50

Eis um dia complicado para os jornais de papel. E eis também um factor que, entre muitos outros, explicará a sua (inexorável?) decadência.

Numa altura em que o mundo inteira comenta (e festeja) a reeleição de Obama, os jornais obsequiam-nos com conjecturas sobre o desfecho do acto eleitoral.

É claro que as edições tiveram de fechar enquanto as urnas ainda estavam abertas.

Mas tudo isto mostra uma coisa: a realidade não espera pela imprensa. E a comunicação renova-se dentro de si mesma.

Nem a comunicação espera pelos jornais. Há a televisão, a rádio e a net. E há a vida!

publicado por Theosfera às 09:45

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