Tudo o que se celebra nesta semana santa está sob o signo do mistério.
O omnipotente surge-nos sem poder. Ou, então, revestido do poder maior: o de Se entregar à morte.
Jesus está sempre com o Pai, mas confessa-Se abandonado pouco antes de expirar.
É por isso que as palavras deveriam estar amassadas em silêncio. As palavras, por vezes, podem apagar mais do que revelar.
Jesus aparece-nos descentrado de Si. Tudo n'Ele é amor, é dádiva, é entrega.
Importa não aprisionar Jesus em conceitos, até porque tudo em Jesus é libertação, justiça e verdade.
É nos caminhos da humanidade sofredora que, hoje, O voltamos a encontrar.