Tornamo-nos conhecidos por aquilo que mostramos. E permanecemos desconhecidos por aquilo que ocultamos.
A nossa identidade não está só naquilo que se mostra. Está também naquilo que se oculta.
Para conhecer plenamente alguém, seria necessário conhecer cabalmente o seu segredo.
Mas isso é praticamente impossível. Não só pela vontade que se tenha de manter segredos. Mas igualmente pela manifesta impossibilidade de tudo revelar.
Somos sempre mais do que mostramos.
Cada ser humano transporta sempre um pouco de mistério. Para os outros. Para si!