O problema maior não são os problemas. O problema maior é não serem encarados como tal, como problemas.
É como se tudo estivesse virado ao avesso. É como se houvesse um direito à blasfémia, à prevaricação. É como se quem adverte é que fosse culpado. É como se o médico é que estivesse doente e não o enfermo.
Todos podem fazer o que lhes apetece. Parece que só ninguém pode fazer o que deve.
Todos podem fazer o que lhes apetece em qualquer parte. Se a autoridade aparece, investe-se contra a autoridade.
Luís XIV tem muitos seguidores: o estado são eles, os que impõem, os que se impõem sobre os outros.
Falam de dia, gritam de noite.
Viver sem limites é o máximo? Talvez seja o máximo de descaramento.
Mas quando não há limites, o perigo de acidente aumenta.
Se o condutor não domina o carro que conduz, o desastre é iminente!