A realidade deve ser vista na totalidade e não (apenas) na parcialidade.
Quando alguém se isola, decreta-se logo que é anti-social. Até poderá ser. Mas o resto da sociedade também não poderá ser anti-pessoal?
Quem estará certo? Quem estará errado?
Em princípio, a resposta é clara. Mas, no meio e no fim, as coisas poderão não ser tão óbvias.
Já dizia Casimiro Brito: «Se os outros me abandonam, é porque devo estar a aproximar-me do essencial». Quem sabe!
E o essencial, estando ao alcance de todos, costuma ser captado apenas por alguns.
Às vezes, ser solidário não impede que se seja condenado a ser solitário!