A liberdade não pode dispensar o bom senso.
O bom senso é a moldura que enriquece (e entifica) a liberdade.
É normal que os povos tenham aspirado à independência.
Num tempo em que quase tudo se decidia dentro, a independência era um trunfo.
Mas numa época (a nossa), em que praticamente tudo se decide fora, que resultados práticos terá a independência?
Num mundo cada vez mais interdependente, a vida das pessoas não se decide apenas no seu território.
É por isso que o amor ao povo não se traduz somente em declarações de independência.
Traduz-se, acima de tudo, na melhoria das condições de vida dos seus cidadãos.
E isto passa pela abertura ao exterior.
Não se extreme o que, por agora, já está deveras extremado. Aposte-se no diálogo e no bom senso!