1. É natural que as pessoas tentem fazer o que querem.
E, até certo ponto, é aceitável que procurem convencer os outros a fazer o que elas acham.
2. Sendo tudo isto natural e até compreensível, será que é o melhor?
Não estará na hora de experimentar um caminho diferente?
3. E se o melhor estiver no que nós não queremos?
Os santos tiveram uma percepção muito aguda a este respeito.
4. Veja-se aquilo a que se propunha Santo António Maria Claret: «Diante de duas alternativas, procurarei escolher sempre a melhor, mesmo que seja contra a minha vontade».
5. Nesta hora que o país e o mundo atravessam, era importante que se partisse do princípio de que a vontade pode nem sempre ser aliada da inteligência.
6. Era bom que se procurasse o melhor para todos e não o que parece melhor para cada um.
7. Neste dia, dei comigo a pensar em como seria belo haver um «governo de santos».
8. É que, mesmo que não fossem crentes, ao cuidarem do bem dos outros, já estariam a fazer a vontade de Deus.
Ser santo não é isso? Que não restem dúvidas. Ser santo é sobretudo isto!