A arte do despojamento não é fácil.
Nem quando rezamos deixamos totalmente de lado os nossos interesses.
Não é o povo que diz que só nos lembramos de Santa Bárbara quando troveja?
É sobretudo nas aflições que para Deus se voltam os nossos corações.
E aí notamos que Deus está connosco.
De facto, Deus está sempre connosco, mesmo quando nós não nos lembramos de estar com Ele.
Daí a pertinência da prece de São Francisco Xavier: «Amo-Te não porque me podes dar o paraíso ou o inferno, mas simplesmente porque és quem és».
E isto não é tudo?