Jesus Cristo é, simultaneamente, a humanização de Deus e a divinização do homem.
Em Cristo, Deus torna-Se humano para que o homem se torne divino.
Não se trata de qualquer deslize panteísta, mas de uma verdade elementar.
Nos primeiros tempos do Cristianismo, a temática da divinização («thêosis») era urgida com muita insistência.
No fundo, o que se pretende dizer é que o homem só é plenamente homem quando está em Deus.
É por isso que não basta evocar a humanização de Deus; é fundamental não esquecer também a divinização do homem.
É preciso ver as coisas não apenas a partir de nós, mas sobretudo a partir de Deus.
Como bem percebeu Edward Schillebeeckx, «Deus é o futuro do homem».
Assim sendo, o que soa a demasiado humano será plenamente humano?
Olhemos para Jesus. Não tiremos os olhos de Jesus. E procuremos viver sempre como Jesus.
Donde veio a Sua maravilhosa humanidade? Ele e o Pai foram (são) sempre um só!