O tempo anda para a frente. Mas, muitas vezes, no tempo parece que andamos para trás.
As imagens de seres humanos que tentam entrar na Europa arrepiam, assustam e dão (muito) que pensar.
Julgávamos que estas «páginas» estavam definitivamente «arrumadas» nos «armazéns» do passado. Mas elas voltam a escancarar-se com monstruosa crueza.
Não sei o que se há-de fazer. Mas tenho a obrigação de saber que não é isto o que devemos continuar a fazer.
Afinal, o mundo é uma casa para todos ou é uma série de muros à frente de muitos?