O historiador é um misto de coleccionador e intérprete.
Ele expõe e expõe-se.
Como coleccionador, expõe. Como intérprete, expõe-se.
Yuval Harari não se esconde e mostra-se corajoso, mesmo que alguns o acoimem de temeridade.
Para ele, os elementos determinantes da humanidade são a religião, o dinheiro e os impérios.
A religião é tão importante que até as alternativas são concebidas religiosamente.
Avança com os exemplos do capitalismo e do comunismo, cujos «mandamentos» são seguidos.
Acerca do futuro, entrevê uma fractura ainda maior entre ricos e pobres, podendo os primeiros aspirar a viver, aqui, para sempre.
Este «super-humano» de Harari faz lembrar o «super-homem» de Nietzsche.
Terá viabilidade? E será mais feliz?