O tempo passa. O passado também passa. E o presente depressa passa a passado.
O que não parece passar é o que vem do passado. O que vem do passado tende a esticar-se pelo presente e a alojar-se no próprio futuro.
Se não fosse uma decisão do remotíssimo século XII, haveria Portugal?
O que vem do passado não passa. Ou, então, está sempre a passar. Está sempre a passar por nós!