Não sabemos o que a comunicação ganha (leitores não será), mas vamos sabendo o que a imprensa vai perdendo: universalidade e imparcialidade.
As prioridades incidem, quase sempre, sobre o mesmo e a partir do mesmo. Muitas vezes, o que sobressai é o mesmo género de assuntos e sob o mesmo ponto de vista.
É totalmente legítimo. Mas é pouco estimulante.
O destaque é dado aos mesmos assuntos e a razão tende a ser atribuída aos mesmos quadrantes.
Acresce que, sendo a imprensa de papel mais consumida por quem tem mais idade, estão a afastar nomes que a maioria dos leitores mais admirava.
É certo que tudo muda. Mas mudará para melhor?