- Francisco veio recordar-nos o importante e acordar-nos para o urgente.
É importante saber — e sentir — que «temos Mãe». E é cada vez mais urgente perceber o que importa fazer com o «manto de luz» que da Mãe nos vem.
- O pregão que, em Fátima, se ouviu há-de mobilizar-nos para todo um programa que, em Fátima, se (re)abriu.
Maria não veio «para que A víssemos». Veio para que, com Ela, possamos ver melhor Jesus.
- Agarremo-nos, então, a Maria e vivamos «da esperança que assenta em Jesus».
Que fazer, entretanto, com o «manto de luz» que, em Fátima, nos é estendido pela Mãe de Jesus?
- Em primeiro lugar, reaprendamos a «contemplar o verdadeiro rosto de Jesus».
Em segundo lugar, redescubramos «o rosto jovem e belo da Igreja […], pobre de meios e rica no amor».
- Em terceiro lugar, falemos com Deus «com a esperança de que os homens nos escutem».
Em quarto lugar, falemos com os homens «com a certeza de que Deus nos vale».
- Em quinto lugar, alimentemos o desejo de «estar junto de “Jesus Escondido", no Sacrário».
Em sexto lugar, nunca esqueçamos que «a vida só pode sobreviver graças à generosidade de outra vida».
- Em sétimo lugar, lembremos a todos que Deus quer ser uma presença «constante nas suas vidas».
Em oitavo lugar, fiquemos ao lado «dos doentes e das pessoas com deficiência, dos presos e desempregados, dos pobres e abandonados».
- Em nono lugar, não fujamos da Cruz, tanto mais que, antes de nós passarmos por ela, já Jesus esteve nela. Ele «desceu à Cruz para nos encontrar, a nós».
Em décimo lugar, sejamos «sentinelas da madrugada», oferecendo uma «esperança para os outros». Só assim impediremos que a nossa esperança seja uma «esperança abortada».
- É que, enquanto o que ambicionamos para nós nunca está garantido, o que damos aos outros está sempre a ser realizado.
Não residirá aqui a vitória sobre a «indiferença que gela o coração e agrava a miopia do olhar»?
- O programa do Papa Francisco é um programa inteiramente cristocêntrico. Centrado em Cristo, ele tem igualmente o «carimbo maternal» de Maria, sempre atenta aos Seus filhos mais necessitados.
Não desbaratemos o ardor missionário que Francisco reacendeu em Fátima. No centenário!