A consciência não é imóvel. Mas será que é permanentemente móvel?
No meio de tanta coisa que muda, não haverá nada que permaneça?
Será que, alguma vez, poderemos chamar bem ao que é mal e, depois, descansar?
Há um mínimo, enunciado por Júlio Dinis, que jamais deveria ser esquecido: «Em todos os homens, a consciência só tem uma maneira de agir. Reprova sempre o mal e aponta sempre a culpa».
Assusta-me gente que proclama que nunca se arrepende de nada.
Serão estas pessoas prodígios do bem ou máquinas de autodesconhecimento?