Há quem ache, como Inês Pedrosa, que, «quando alguém diz: "Eu defendo a liberdade, mas", a liberdade morre».
Não sei se morre. Esse «mas» pode ser um despertador para que cada um não se limite a defender a sua liberdade.
É por isso que não penso que o «mas» seja neccessariamente um «muro». Pode ser uma «ponte» para interligar a liberdade de todos.
É certo que o «mas» é adversativo. Acontece que pode abrir as portas ao «e» copulativo.
Se cada um ponderar que é livre «e» os outros também são, tudo será diferente. E, seguramente, melhor!