A alegria e a tristeza convivem e alternam-se, dentro de nós.
Vão e vêm. Dão lugar uma à outra com uma cadência nem sempre equilibrada.
Para nosso pesar, a tristeza parece ter um lugar mais cativo.
As aparições da alegria aparentam ser perfunctórias, nas breves oportunidades que lhe dá a tristeza.
É certo que Jean de La Fontaine notava que, «sobre as asas do tempo, a tristeza vai-se embora».
Mas, sobre essas mesas asas, a alegria também parece ausentar-se.
Por vezes, ficamos sem saber se a tristeza é um intervalo entre longos períodos de alegria. Ou se não é a alegria um fugaz intervalo entre prolongados espaços de tristeza.
Demos sempre as boas-vindas à alegria, mesmo quando a tristeza nos sufocar!