No mínimo, devíamos ser mais cautelosos. E, se possível, um pouco mais coerentes.
É preciso olhar a liberdade também pelo lado dos outros. Ou será que a «cegueira individualista» nos está a contaminar, impedindo-nos de ver para lá de nós?
Há quem defenda uma concepção tão ilimitada da liberdade que nem sequer equaciona a possibilidade de outros defenderem o mesmo.
Uns não põem limites ao que dizem, outros não colocam limites ao que fazem.
Nem tudo se pode prever nesta vida. Mas há muita coisa na vida que é demasiado previsível.