Nem tudo merece fé. Nem tudo justifica dúvida.
Não se pode, por isso, crer em tudo nem duvidar de tudo.
Henri Poincaré achava que «duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cómodas, que nos dispensam — uma e outra — de pensar».
O pensamento inclui a dúvida e não dispensa a fé.
Há muita coisa que o pensamento deve questionar. E há muita outra coisa que o pensamento tem de aceitar.
A própria dúvida pode ser um (precioso) trânsito para a fé!