O novo é sempre sedutor. Mas será que é o melhor?
Eis a pergunta que urge fazer, mas que pouco se faz.
O novo é visto como sinónimo de mudança e de progresso. Nem sempre, porém.
Há valores e princípios que, vindos do passado, estão longe de estar ultrapassados.
É preciso discernir.
Há coisas que mostraram valer durante tanto tempo. Porquê descartá-las tão sumariamente?
Por vezes, a alternativa ao antigo não é o novo, mas o vazio.
Nem tudo o que vem do passado é para manter. Mas é igualmente verdade que nem tudo o que chega do passado é para eliminar.
Desconstruir por desconstruir pode trazer danos irreparáveis.
Há valores e princípios que não são antigos nem novos. São perenes.
Valem para sempre. Para hoje também!