Nascemos para quê, afinal?
O tempo mostra que nascemos para morrer. A fé assegura que morremos para (verdadeiramente) nascer, para nascer para a vida sem termo.
No grande (que acaba por se tornar pequeno) entretanto que nos separa da morte, que fazer? Existir, ser, trabalhar.
Agustina achava que «o homem não nasceu para trabalhar e a prova é que se cansa».
Mas a experiência atesta que, mesmo cansados, não deixamos de trabalhar.
Só deixamos de trabalhar quando nos impedem de trabalhar. E isso é pior do que todos os cansaços!