Posso estar errado (e gostaria de estar errado), mas uma rápida passagem pela imprensa desta manhã presenteou-me com uma omissão.
Nada se diz sobre a beatificação, logo à tarde, de D. Óscar Romero, o mártir dos pobres.
Talvez por ser de um país longínquo (El Salvador) e de um tempo já distante (finais da década de 1970).
Mas o mais preocupante é pressentir que a sua acção suscite, a par de alguma admiração, bastante indiferença.
Os jornais estão cheios de referências a a quem dificulta a vida, a quem ameaça a vida, a quem tira a vida.
Quem dá a vida não merecia mais atenção?