Obrigado, Senhor,
muito obrigado
não só por nos ensinares a sermos humildes,
mas por Tu mesmo nos dares lições tão vivas de humildade.
Quanta competição pelos lugares da frente.
Quantos atropelos pelas posições mais importantes.
Quanta sofreguidão por ser primeiro,
por olhar os outros de cima, com sobranceria, arrogância.
Ainda bem que Tu, Senhor, és diferente.
Ainda bem que és único.
Que nós aprendamos a ser humildes
e que nunca humilhemos ninguém.
Que não subjuguemos os humildes
nem bajulemos os grandes.
Que percebamos que todas as pessoas
são iguais em dignidade, em humanidade.
Que compreendamos que ninguém é mais que ninguém.
Que nos sintamos igualmente filhos de Deus,
igualmente irmãos uns dos outros.
Que valorizemos a grandeza de ser pequeno.
Que dêmos sempre o devido valor às coisas simples.
Que nunca eliminemos a criança que há em nós.
Que olhemos com pureza para os outros.
E que sejamos sempre autênticos e sinceros junto de todos.
Que não tenhamos receio de procurar o último lugar.
Que não disputemos protagonismos.
Que não haja guerras nem guerrinhas por causa de sermos vistos e aplaudidos.
Que compreendamos que basta que Deus veja.
Deus, de facto, tudo vê.
E vê ainda mais o que mais ninguém consegue ver.
Que ajudemos os outros a pegar na Cruz
e que não sejamos cruz para ninguém.
Que suavizemos as dores desta vida
e os sofrimentos múltiplos deste mundo.
Nem sempre há humildade na grandeza,
mas existe sempre grandeza na humildade.
Que nunca percamos de vista
que os mais humildes, os mais pequenos e os mais simples
também são filhos de Deus.
Também eles mereceram o Teu sangue.
Também são amados por Ti,
muito amados por Ti,
JESUS!