Respeito toda a gente e não julgo ninguém até porque o juízo é de Deus (cf. Deut 1, 17).
Mas há coisas que, por mais que me esforce, não encaixo.
Achava eu que «morte assistida» era morte acompanhada, não morte provocada.
É preciso, sem dúvida, acompanhar quem morre, mas não provocar-lhe a morte.
Aliás, não devia haver assistência só na morte. Devia haver sempre assistência em vida.
Há muita eutanásia por antecipação. Há quem provoque a morte durante a própria vida.
A injustiça, a suspeita e a calúnia não eutanasiam precocemente tantas vidas?
É preciso aliviar o sofrimento de quem sofre. E o melhor alívio é sempre a presença.
Dizem para não metermos Deus nesta discussão.
Esse é o problema. Deus é para sempre: para a vida e para a morte.
Deus é indispensável para viver e é fundamental para sobreviver mesmo depois de morrer!