A trajectória de S. Pio X, cuja memória litúrgica ocorre hoje, é uma conjugação maravilhosa entre a proposta e a resposta.
A acção de Deus encontrou em José Sarto um acolhimento total. Dotado de natural bondade e proverbial humildade, foi-se disponibilizando para aquilo a que era chamado.
Em todos os apelos via sinais de Deus. Sem estudos para lá dos realizados no Seminário diocesano, foi com esapanto que se viu envolvido nas mais altas missões.
A eleição papal durou sete longos dias. O eleito foi vetado pelo imperador. A muito custo aceitou a missão, acolhendo-a com uma cruz.
Sob o lema instaurar todas as coisas em Cristo, entregou-se sobretudo à formação do clero em todos os sentidos.
Nunca pactuou com desvios. Pugnou sempre pela verdade do Evangelho. Deu um grande impulso à liturgia, destacando-se a sua piedade eucarística.
Empenhou-se bastante na catequese. O catecismo, que ainda hoje tem o seu nome, é uma referência que muitos continuam a não dispensar.
Morreu a 20 de Agosto de 1914. Quando a primeira grande guerra estava a dar os primeiros (e tortuosos) passos.