Não se deslumbre com as vitórias. Nem se deprima com as derrotas.
Nenhuma delas é eterna e passa-se de um lado para o outro com incrível rapidez.
José Saramago deu conta: «Nem as derrotas nem as vitórias são definitivas. Isto dá uma esperança aos derrotados, e deveria dar uma luz de humildade aos vitoriosos».
A experiência não costuma errar: os vitoriosos de hoje podem ser os derrotados de amanhã e os derrotados do presente podem ser os vitoriosos do futuro.
É que uns aprendem mais que outros. Como dizia um professor de antanho, não basta dizer que os jovens de hoje são os adultos de amanhã. É bom que se acrescente que serão também os velhos de depois de amanhã.
Tudo nasce, cresce, decai e acaba. O que resta depois de tudo acabar é o rasto do bem, da verdade e da paz.