Tudo o que se diz e escreve é (sempre) menos do que aquilo que existe, do que aquilo que se pensa.
É por isso que estamos sempre à espera de novas palavras, de novos textos.
A conversação e a literatura tecem-se de uma insatisfação contínua e de uma procura constante.
Agustina Bessa-Luís apercebeu-se: «Toda a obra escrita é a expressão dum conhecimento limitado. Mas todo o conhecimento limitado está aberto a novas particularidades, até que se apresente a súbita vontade de não ir mais longe»!