Estes são dias em que olhamos mais (embora não necessariamente melhor) para a identidade da Igreja, designadamente para a ontologia do padre.
Fácil é radicar essa identidade, essa ontologia: em Jesus Cristo.
Entre Cristo e a Igreja existe, portanto, uma proximidade total. O problema é que, entre Cristo e a Igreja, se pressente também uma distância infinita.
Uma coisa é o plano ontológico. Outra coisa, bem diferente, é o plano existencial.
Uma coisa é o âmbito do ser. Outra coisa, bem diferente, é o âmbito do agir.
Cristo é a verdade. Mas quem diz a verdade acaba por ser condenado.
Em Jesus sempre se notou a parrhesia, a coragem e a franqueza.
Esse é o caminho de Cristo. Esse é o caminho Cristo.
Esse tem de ser o caminho da Igreja. Na pobreza. E ao lado dos mais pobres!