O belo é o irmão gémeo do bom. O bom é belo e o belo é bom.
Para Fernando Pessoa, o belo é mais importante que o bom. «O belo é mais da essência das coisas. O bom é a beleza das almas, a beleza da acção».
O sentimento da beleza «é a visão das coisas como almas».
É por isso que, na visão pessoana, «nada é feio, tudo é belo, tudo é igualmente belo. O que temos por feio é em relação à nossa treva de sentidos que nos parece escuro».
A fealdade pode estar no nosso olhar.
Limpemos, então, os olhos. Se os olhos estiverem limpos, tudo será (mais) belo!