Os homens da política dizem que há falta de profecia na Igreja. Os homens da Igreja acham que há falta de coragem na política.
Ambos terão razão.
Acresce que aqueles que denunciam falta de profecia não deixam de mostrar alguma falta de coragem. E aqueles que lamentam a falta de coragem vão mostrando alguma falta de profecia.
O problema não está no diagnóstico; está na acção.
Há calculismos e ambições que inibem. E também pode haver bloqueios. Há quem esteja disposto a ser profeta, mas seja impedido.
O problema não está nas palavras, mas nas acções.
Palavras não faltam. Faltam, sim, acções, boas acções!