A interacção entre o homem e a máquina pode ser profícua, mas também não deixa de ser perigosa.
É que a máquina nunca se humaniza enquanto o homem pode maquinizar-se.
Aliás, há já muitos anos, Teixeira de Pascoaes assinalou que «o erro da sociedade é ser um maquinismo em vez de um organismo».
Parece que andamos amestrados, a fazer todos o mesmo e de uma maneira repetitiva.
Sabemos, mas não saboreamos.
As máquinas fazem muito do que o homem fazia, mas não se humanizam.
O homem, deixando de fazer muito do que a máquina faz, vai-se maquinizando.
Não nos desumanizemos mais!