Enquanto Jesus orava, os Seus amigos dormiam. Enquanto Jesus sofria, muitos dos Seus amigos fugiam.
Acontece que este sono e esta fuga estão longe de ser pretéritos.
Há uma sonolência teimosa e uma fuga persistente, a tentar-nos sempre.
Muitas vezes, andamos sonolentos em relação ao que se passa e a fugir ao que ocorre.
Jesus, hoje, continua a sofrer em tantas pessoas que sofrem. E nós continuamos sonolentos ou, então, a fugir.
O calculismo, os interesses ou a autodefesa justificam muita coisa.
Atenção: a história de Jesus não foi, continua a ser.
O sono e a fuga dos discípulos também não foram, continuam a ser.
Quem está disposto (como Maria, como Madalena, como João e mais alguns) a permanecer até ao fim?