A vida de um político passa por opções.
É inevitável. E é também perigoso.
Um político não gostará de optar entre a racionalidade e a popularidade.
Precisa da primeira e não deixa de necessitar da segunda.
Só que a racionalidade não traz popularidade. E a popularidade nem sempre traz racionalidade.
Uma vez que ambicionam as duas coisas, os políticos tendem a não ir até ao fim nem na racionalidade nem na popularidade.
Esta indeterminação desperta nas populações os toques de alarme. Quem quer tudo, arrisca-se a não ter nada.
Os povos lamentam que não haja políticos muito racionais nem muito populares.
Continuamos à espera!