No dia 2 de Janeiro, a Igreja celebra a memória de dois santos que foram dois enormes amigos: S. Basílio e S. Gregório de Nazianzo.
O que mais toca não é a sabedoria e a santidade que os exornava. O que mais impressiona é, sem dúvida, a amizade que os ligava.
É, de facto, sumamente comovente ler o que S. Gregório diz acerca da união entre os dois: consideravam-se como uma alma em dois corpos.
Cada um trabalhava não para ser o primeiro entre os dois, mas para dar a primazia ao outro.
Como precisamos, hoje em dia, de amizades deste jaez, desta envergadura!
O amigo é o irmão que se escolhe. Mas, também neste campo, sobram amargas desilusões.
Às vezes, de quem tudo se espera nada vem. E não sei que será pior: não ter amigos ou pensar que se tem, sem se ter.
Jesus chamou amigos aos Seus discípulos. Temos de continuar à procura do verdadeiro amigo. Nem que leve a vida toda!
Mas ele também vai aparecendo: com vários (não muitos) nomes, com diversas feições e, sobretudo, em todos os momentos.