O que é dito sobre alguém cola-se a ele para sempre: o bem e o mal, a verdade e a mentira.
Neste último ponto, é que a questão agudiza.
Que os motores de busca registem os factos e conservem as opiniões é aceitável. Mas que mantenham insinuações, difamações e calúnias é algo que se me afigura injusto e, portanto, insustentável.
Corre pela Europa, neste momento, uma discussão jurídica sobre o tema. Não esqueçamos, entretanto, a dimensão moral do problema.
O direito de expressão nunca se poderá sobrepor ao direito ao bom nome, à honra e à verdade.
Destruir uma pessoa é fácil. Hoje em dia, a suspeita tem grande receptividade.
É preciso ter muito cuidado com o que se diz.
Já dizia Séneca que o homem, cada homem, é sagrado!