Achava Dorothy Parker que «a cura para o tédio é a curiosidade».
Mas ressalvava, logo de seguida, que para a curiosidade não há qualquer cura.
Esse é o nosso problema.
É que alguma curiosidade ajuda ao conhecimento. Mas o excesso de curiosidade faz-nos estilhaçar num caos de ansiedade.
Tem de haver, pois, uma cura para o excesso de curiosidade.
É preciso dosear a curiosidade com o autodomínio, a moderação.
Basta ter a noção dos limites.
Nem tudo é para divulgar. E é sempre bom conviver com o que não se pode (nem deve) saber!