Toda a idolatria é nociva, incluindo a «antropolatria».
Ainda hoje ouvimos na Eucaristia este alerta de Jesus: «A Deus é que hás-de adorar» (Lc 4, 8). A mais ninguém.
Hoje em dia, banaliza-se o discurso da adoração horizontal. Não falta quem adore alguém.
O discurso antropocêntrico está em alta, é popular, mas também é perigoso. Porque nem sequer é bom para o próprio homem.
Quando o homem se centra no homem não cresce, não se abre.
Pascal reconheceu que «viver é ultrapassar-se».
O homem só se realiza verdadeiramente quando vai além de si.
O egoísmo metafísico não é salutar.
Hoje em dia, fala-se muito das pessoas e quase não se fala de Deus às pessoas.
Não tenhamos medo de pôr Deus no centro. Só somos felizes quando nos centramos em Deus!