É certamente errado (e, portanto, injusto) dizer que os partidos são todos iguais.
O problema é que, para muitos, é cada vez mais difícil advertir as diferenças entre eles.
Elas existem, mas não se notarão muito.
Nas campanhas, todos se igualam nas promessas de crescimento. Na governação, todos parecem assemelhar-se na austeridade.
As duas grandes famílias políticas repartem o poder na Europa. E a crise está disseminada por toda ela.
Essas mesmas duas grandes famílias políticas estão até coligadas num país, tido como responsável pelas condições duríssimas em que vivem os outros países.
É claro que tudo isto é muito simplista. Mas sempre dá que pensar.
É por issso que o consenso, sendo importante, pode não ser tudo.
A democracia também é alternativa. A sociedade civil não será capaz de fazer emergir o fermento da mudança?