A confiança é fundamental. Mas nem sempre está garantida.
Regra geral, a confiança só nos garantias depois. E o risco está em que temos de confiar antes.
Mas também nem sempre tomamos as devidas cautelas.
Às vezes confia-se em quem quer ganhar a confiança, quando se devia confiar (apenas e sempre) em quem merece a confiança.
Como alertava Albert Camus, «raramente confiamos naqueles que são melhores do que nós».
A confiança, afinal, também não dispensa a humildade.
É ela, a humildade que nos escancara as portas da lucidez!