A verdade resulta de um encontro: entre a realidade e a pessoa.
É por isso que a verdade pode ser, ao mesmo tempo, única e pluriforme.
Num certo sentido, é possível haver várias versões sobre a mesma realidade. Poderá haver erros, mas não necessariamente mentira.
A realidade é única, mas os olhares são múltiplos.
Raymond Aron tinha uma percepção curiosa: «Porque se representa a verdade nua? Para que cada um a vista como lhe pareça».
A roupagem da verdade é aquela que nós lhe colocamos. O importante é que tal roupagem não a esconda!